sábado, 26 de março de 2011

TELAS A VENDA
ATENÇÃO - OPORTUNIDADE ÚNICA E IMPERDÍVEL
Telas de artistas famosos e de projeção nacional/internacional diretamente do atelier do pintor e/ou disponibilizadas por colecionadores - preço muito inferior ao praticado pelo mercado de artes - telas de grande valorização - beleza e investimento certo
Veja abaixo, no lado direito, o link para visualização das telas
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CÂNDIDO  OLIVEIRA


Tendo em vista que com este grande artista eu não tenho relacionamento, não nos conhecemos, só posso apresentar os seus dados técnicos e o pouco que dele sei.
Edmilson Cândido de Oliveira, que assina apenas Cândido Oliveira em seus trabalhos, nasceu em Pesqueira - PE, aos vinte e três dias do mês de julho de 1961 e demonstrava, desde a infância, enorme interesse por desenho.

Em 1975 mudou-se para São Paulo, onde obteve melhores condições para observar as obras de artistas famosos, visitando com freqüência a Pinacoteca e vários museus da cidade aumentando seu interesse pela pintura.

No início da década de 80, como autodidata e tendo plena consciência das suas dificuldades e a certeza de vencê-las, inicia o aprimoramento de seus dotes artísticos e passa a integrar verdadeiramente o mundo das artes.

A partir de 1992, começou os estudos com alguns mestres para aperfeiçoar sua técnica, destacando-se o professor Gilberto Geraldo como seu grande orientador.

Tem em suas interpretações artísticas os mais variados temas: paisagens, natureza morta, flores, marinhas, figuras e cenas árabes, sendo atualmente reconhecido como um dos grandes talentos brasileiros e com obras no mundo todo.



Cândido Oliveira - coleção particular



Cândido Oliveira - coleção Sr. Antonio Pedrosa



Cândido Oliveira - coleção particular



Cândido Oliveira - coleção Edmundo Machado



Cândido Oliveira - coleção particular



Cândido Oliveira - coleção particular


TELAS IN FLASH

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André Naranjo - acervo particular






Judson Oliveira - coleção particular





Valdir Felix Sabino - coleção Edmundo Machado






Luiz Pinto - coleção particular





Clóvis Péscio - coleção particular




Paulo Lara - coleção particular




Pedro Guedes - coleção particular
ESPAÇO  ESTRANGEIRO


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Willian Rengifo - Peru




Robert Duncan - USA




Paul Naller - França




W. Eddie - China




Vito Campanella - Italiano naturalizado argentino



Bouguereau - França



Pavel Fedotov - Rússia
CANTINHO DA MÚSICA



LEMBRANDO DO PEDRINHO

Grandes pianistas são sempre lembrados e homenageados pelo mundo a fora, posto que a arte de um bom “tocador de piano”, que é um instrumento amplo, mas que exige talento e muito estudo, é bastante difícil. E foi no mês de fevereiro que um pianista a quem muito eu admirava, com quem trocava E-mail e cartas, deixou esta vida.
Foi no dia sete de fevereiro de 2007, aos setenta anos de idade, vítima de infarto fulminante, que morreu este meu “amigo”. Faleceu o pianista Pedrinho Mattar, conhecido e conceituado instrumentista do país, tendo sido enterrado no cemitério do Araçá, em São Paulo.
Pedro Mattar, filho de libaneses e caçula do grupo de dez irmãos, começou a tocar piano muito cedo, tendo feito sua primeira apresentação em 1953 na União Cultural Brasil-Estados Unidos. A família Mattar é uma família com vários artistas. O flautista e saxofonista Derico do Sexteto do Jô Soares, o pianista Sérgio Sciotti e o ator Mauricio Mattar são sobrinho do Pedrinho.
No início, escondido da família, tocava em “inferninhos” e casas de reputação duvidosa, tendo criado o grupo “Os Anjos do Inferno”, que tinha como crooner o então desconhecido João Gilberto. O próprio pianista contava que por diversas vezes teve que ficar escondido no banheiro do bordel, pois era menor de idade e o seu pai mandava o Juizado de Menores atrás dele. Superada a fase dos “inferninhos”, começou a tocar em locais melhores, criando o Pedrinho Mattar Trio, com o qual se apresentou bastante nas noites paulistas.
Projetou-se ainda mais quando foi contratado como pianista titular da boate Xauen, tendo Tom Jobim como o seu primeiro reserva, encarregado de substituir Pedrinho em dias de provas ou quando Mattar não podia faltar a aula. Já em 1959 realizava sua primeira excursão ao exterior, acompanhando a cantora Leny Eversong em Las Vegas e, logo em seguida, saiu em turnê com Agostinho dos Santos a Argentina e ao Uruguai.
Depois, contratado pela luxuosa boate Gallery, formou o visual que o acompanhou pelo resto da vida, sempre impecavelmente vestido à rigor e de gravata borboleta. No início dos anos 80 foi à Casa Branca, onde tocou três músicas com o então presidente Jimmy Carter. Fez inúmeras apresentações com Claudette Soares, Maysa, Chico Buarque e outros importantes nomes da música.
Pedrinho era cheio de histórias engraçadas, desde a que derrubou uma parede do apartamento para poder dar acesso a entrada do piano, tendo parado a Av. Paulista para que o instrumento, um Blutner, fosse suspenso por cabos e cordas, até o carinho com que guardava o primeiro piano que ganhou do pai, em 1941. Embora o piano não pudesse mais ser tocado, Pedrinho não se desfazia do instrumento por nada. Alegava que o piano havia cuidado dele na juventude e ele agora cuidava do piano na velhice.
Ao piano, seu som era inconfundível, tendo um estilo próprio, bastante elaborado, com muitas notas musicais e acordes, o que lhe dava sempre destaque e ressaltava a expressão de cada música, ainda que das mais simples. Seus discos, sejam em temas solos ou com acompanhamento de orquestras, são sempre procurados e muito gostosos de serem ouvidos. Dizia o Pedrinho que tinha criado um cardápio musical das cozinhas brasileiras, americana, italiana e francesa, tocando de “As Time Goes By” (do filme Casablanca) até “Eu Sei Que Vou Ti Amar”, o que agradava a qualquer paladar.
Nos últimos anos de vida, além de shows, vinha apresentando o programa “Pianíssimo” na Rede Vida de Televisão, onde atingia grandes picos de audiência. Pedrinho deixou saudades e uma escola para jovens instrumentistas.
                                                Edmundo Machado


quinta-feira, 10 de março de 2011

JOSÉ ROSÁRIO - O POETA DAS CORES

Em principio pareceu-me que seria extremamente fácil falar de José Rosário. Como eu estava enganado. Falar da arte deste brasileiro, nascido na zona rural de Minas Gerais, na cidade de Dioniso, é fácil porque suas obras falam por si mesmas, mas falar da pessoa José Rosário é difícil, pois vão faltar palavras para descrevê-lo como ele merece.
Conheci José Rosário há pouco tempo e lamento não tê-lo conhecido antes, face a pessoa que é. Ele não pode ser descrito só como pintor e um dos maiores paisagistas vivo do país, restaurador, pesquisador de arte, cronista e intelectual moderno, pois é muito pouco para identificá-lo.
José Rosário é uma alma linda que Deus presenteou ao mundo. Dono de uma inteligência única e de uma sensibilidade acima da média é de uma simplicidade tamanha que ele mesmo não reconhece o fenômeno que é. Falando, tem sempre uma palavra amiga e um conselho correto para ti dar.
Nas suas obras é possível verificar com que olhos novos, com que visão de ternura ele vê a sua gente, os caminhos de terra batidos pelos cascos dos bois, o arrastar manso do homem do campo e a mistura de poeira e sol que faz o dia a dia de brasileiros comuns, mas felizes.
A obra de José Rosário retrata a vida, estampando na luz e sombras as marés do destino, ora em alegria completa, ora em pontos duvidosos. Na obra de José Rosário podemos ver um pouco da alma do artista, seus anseios, suas angústias, luta constante da geometria técnica com o desmedido crescer da beleza/arte que sai de seus pincéis.
Definitivamente falar de José Rosário não é fácil. José Rosário é um poeta magnífico, que usa de tintas para dizer aquilo que mesmo o melhor escritor não conseguiria descrever com mil palavras.
Acredito que este meu amigo esteja tecendo um poema eterno que liga a sensibilidade com o coração de cada observador de suas telas.
                                                          Edmundo Machado

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José Rosário - coleção particular




José Rosário - coleção particular



José Rosário - coleção particular






José Rosário - coleção particular






José Rosário - coleção particular




José Rosário - coleção particular



 
José Rosário - coleção particular

TELAS IN FLASH

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Clóvis Péscio - coleção Edmundo Machado







André Naranjo - coleção particular






Paulo de Carvalho - coleção particular






M. A. Moreira - coleção EdmundoMachado






MG Costa - coleção particular






Vildete Pessutto - coleção particular






Almeida Junior - 1895 - Museu Nac. Belas Artes

ESPAÇO ESTRANGEIRO

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Alexander Max Koester - Alemanha









Francesco Tammaro - Itália 








Franck Duveneck - 1884 - USA






Z S Liang  - China






Willian Whitaker - USA






Yevgeny Khrykin - Rússia






Leonardo Coccorante - Itália



Willian Bouguereau - França

CANTINHO DA MÚSICA


A MÚSICA E O COMPORTAMENTO HUMANO
 
Há vários anos passados, baseado em artigos científicos, publiquei nesta coluna uma matéria que fazia uma relação entre a música e o comportamento humano que o som podia produzir. Quando da matéria primitiva, as pesquisas ainda não haviam atingido um nível conclusivo, embora já se estudasse se o comportamento de um jovem adolescente ao volante de um carro que toca, em volume exacerbado, aquele funk ou rap do momento, pode torna-lo mais ousado ou agressivo devido ao som que está ouvindo ou não.
Agora a situação restou confirmada em sua totalidade. Na década de 70 a comunidade médica, de forma comprovada e após muita pesquisa, apresentou ao mundo um monstro chamado “stress”, definindo-o não como uma doença, mas sim uma reação natural do nosso organismo contra agressões diversas que suportamos, tais como tensão física ou psicológica, divergências ambientais, atividade excessiva e outros fatores.
Logo depois chegaram a conclusão que o monstro do “stress”  guarda uma relação direta com as principais doenças que assolam a era moderna, principalmente as cardíacas, hipertensão, passando pelas disfunções psicossomáticas da ansiedade, angústias, estados depressivos, insônias, bem como aparecimento de úlcera, gastrites, diabetes, relacionando o “stress” até mesmo a determinados tipos de câncer.
 Após várias experiências, chegou-se a conclusão de que o ser humano tem um “stress”, mas não eliminava a causa, pelo que o “monstrinho” continuava a crescer, até superar o bloqueio dos remédios e produzir todo malefício possível ao corpo humano. cumulativo, que prejudica o fluxo natural da inteligência, com quebra de criatividade e de produtividade e, ainda pior, que o uso de tranqüilizantes combatiam os efeitos do
Definido o problema, médicos e pesquisadores de saúde arregaçaram as mangas e lutam para desenvolver e/ou descobrir uma prática terapêutica que complete o ser humano como um todo, integrando homem/espaço/ambiente. Dentre várias das opções utilizadas, desde a década de 70, um segmento médico tomou o caminho da música, entendendo que o som seria um agente curativo importante e um aliado da saúde contra o “stress”.
Reafirmo que não tenho formação médica e nem tenho conhecimentos técnicos suficientes para afirmar categoricamente se esta ou aquela corrente detém a razão. Porém, sendo acostumado a lidar, todos os dias com música, com sons, posso afirmar que a boa música parece harmonizar o interior da pessoa, relaxar e acalmar, provocando sensações mais alegres e, indiretamente, muito mais saudáveis.
 E disse boa música porque o que antes era só uma observação,  agora se tornou confirmação científica. Uma música, um som que não nos seja agradável ou até mesmo em volume excessivo, provoca uma reação de irritação, de repúdio e mal estar, liberando sensações agressivas. Daí que o padrão do som, da música, tem que ter compatibilidade com aquilo que queremos que seja provocado.
Então, em uma análise simples, agora podemos afirmar que o corpo humano reage desta ou daquela forma dependendo do som que está sendo captado pelo cérebro, aliado ao fator de ser tal som agradável ou não, restando comprovado que o som pode liberar adrenalina e provocar reações agressivas.
                                             Edmundo Machado