segunda-feira, 23 de julho de 2012


PAULO JORGE FREIRE DE MELO


Paulo Jorge Freire de Melo, que assina em seus trabalhos apenas Paulo Jorge, nasceu em Maceió, capital de Alagoas, vindo posteriormente a fixar residência em Campos dos Goytacazes/RJ, mas trazendo consigo as lembranças de criança, de suas raízes, principalmente dos cavalos das fazendas de seus tios e as guerreiras do folclore alagoano, o que somou com a paisagem de sua nova moradia, com tranquilidade da beira do mar, principalmente do Pontal de Atafona, foz do rio Paraíba dos Sul.

Paulo Jorge sempre conviveu com telas e pincéis, vez que sua mãe, dona Eulália, era professora de pintura, pelo que desde muito cedo, tanto ele como seu irmão Antonio Carlos (também artista plástico e tragicamente falecido em um acidente), deram os primeiros passos na arte de pintar, reproduzindo vaquejadas, cavalhadas e muita praia de Maceió.

Depois vieram os cavalos como ponto principal da tela. Os cavalos de Paulo Jorge não são estáticos. Vivem em movimento e traduzem vida, sendo lampejos da imaginação e dos momentos na fazenda, vividos em seus primeiros anos de vida.

As pinturas das guerreiras alagoanas, figuras do folclore originário do reizado de Portugal, são únicas e de uma expressão artística evidente. Aqui importante ressaltar que as “Guerreiras de Alagoas” não tem nenhuma ligação ou ponto de contato com as figuras do candomblé, embora os menos avisados ou que pouco conhecem o folclore nordestino sempre façam esta confusão.

Os trabalhos de Paulo Jorge enriquecem o cenário artístico de minha terra e o artista ainda tem muitas outras belezas a produzir.


Paulo Jorge




Paulo Jorge




Paulo Jorge




Paulo Jorge




Paulo Jorge




Paulo Jorge (Pontal de Atafona/RJ)




Paulo Jorge (Pontal de Atafona/RJ)




Paulo Jorge



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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS


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Alexandre Reider - Estudo




Arthur Nisio - 1906-1974




Evandro Schiavone




Hilton Costa




Luiz Pinto




Pedro Américo  - 1843-1905 - Museu Nac. Belas Artes




Sydnei Lacé



DESTAQUE ESPECIAL : PELO DETALHAMENTO, PELA BELEZA E PELO TANTO QUE GOSTEI DESTA OBRA DO AMIGO JOSÉ ROSÁRIO, NÃO PODIA DEIXAR DE COMPARTILHAR COM MEUS VISITANTES


José Rosário - Manhã no Parque Municipal




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ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Alexander Volkov - Rússia




Antonio Cazorla - Espanha




Burton Silverman - USA




David Gray - USA




Giovanni Batista Cimaroli - 1687-1771 - Itália




Sonia Fernandez - Espanha




Oscar Villalon - Chile/Espanha


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quinta-feira, 5 de julho de 2012

DOUGLAS OKADA - UM ARTISTA BUSCANDO MAIS



Douglas Okada, nascido no interior do Estado de São Paulo, é um artista de enorme talento e de grande criatividade e, por incrivel que pareça, ainda muito jovem e que tem uma trajetória de completo sucesso pela frente e ainda muitas outras maravilhosas obras para produzir. 

Os seus trabalhos atuais já dão conta do enorme talento deste jovem e o seu crescimento no mundo das artes plásticas está ocorrendo de forma meteórica, com enorme aceitação entre o público e também com a critica, pelo que vejo desde já um nome que será fixado de forma indelével no palco da pintura brasileira.

Não vou tecer maiores comentários sobre o artista, não só porque suas telas falam mais do que qualquer adjetivo que eu pudesse colocar, bem como ele mesmo já se traduziu no seguinte modo :

 "Além das obras dos grandes artistas contemporâneos e do passado, “a luz, o momento, a realidade e busca interminável pela essência das coisas” são minhas inspirações. Sou muito exigente comigo e estou sempre insatisfeito com meu trabalho, sempre buscando praticar mais e melhorar sempre. Os temas que trabalho são variados. 

Gosto de realizar estudos a lápis ou com pastel, mas minha paixão é pintura a óleo, suas texturas e efeitos intermináveis. Cada tema tem seu desafio, é exatamente disso que gosto, seja uma fruta, pétala, riachos, animais ou simples olhar. A figura humana representa um desafio maior, tentar imprimir sua personalidade e sua singularidade."
(depoimento extraído de texto de José Rosário)




Douglas Okada




Douglas Okada




Douglas Okada




Douglas Okada




Douglas Okada




Douglas Okada




Douglas Okada




Douglas Okada



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TELAS IN FLASH - ARTISTAS BRASILEIROS


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Claudio Dantas




Jairo Ostemberg




Rui de Paula




Rico Ribeiro




Arthur Nisio - 1906-1974




Edmilson Oliveira




Valdones



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ESPAÇO ESTRANGEIRO


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Ariana Richards - USA




Cristina Novelli - Argentina




Daniel Hernandez Morillo - 1856-1933 - Peru




Eugene Di Blass - 1845-1931 - Italiano naturalizado autriaco




Graeme Balchin - Austrália




Lucia Sarto - Itália




Raymond Leech - Inglaterra



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CANTINHO DA MÚSICA



BACH

É chegado o momento de falar do grande músico Johann Sebastian Bach, nascido em 1685, na pequena cidade de  Eisenach, Alemanha, em uma família de longa tradição musical e que desde cedo deixou aflorar o seu talento e, após estudos, tornou-se um músico completo, com vasto conhecimento da música européia de sua época e de tempos anteriores.

Bach aprendeu primeiramente a escrever as notas musicais e a tocar violino e viola com o seu pai, Johann Ambrosius Bach, que era músico respeitado. Antes do menino completar 10 anos ficou órfão e a continuação de sua formação musical ficou a cargo de seu irmão, Christoph, também músico e organista na cidade de Ohrdruf , até que, aos 15 anos, Bach ingressou na escola São Miguel de Lunenburg, passando a integrar o coro da igreja e onde recebeu ensino formal sobre música.

Bach não foi só o compositor mais importante do período barroco da música clássica, mas também cantor, maestro, professor, organista, cravista, violonista e violinista, com suas habilidades ao órgão e ao cravo amplamente  reconhecidas enquanto vivia e considerado o maior virtuose de sua geração. 

Quando recebeu a influência italiana e francesa somo-a ao repertório da música contra-pontista germânica, enriquecendo sua própria obra de forma esplendorosa, que o permitiu avançar de modo original e inovador em uma gama enorme de tendências, praticando quase todos os gêneros musicais, exceção da ópera, embora suas cantatas revelem uma forte influência desta forma musical.

Na vida particular Bach casou-se em 1707 com sua prima Maria Bárbara, que morreria 12 após depois deixando sete filhos dos quais três se tornaram também músicos. Em 1721 Bach casou-se novamente, agora com uma cantora da corte alemã chamada Anna Magdalena Wulken, tendo nascido treze filhos desta união, pelo que Bach deixou, ao todo, vinte filhos.

Em 1723 Bach obteve o cargo de “kantor” (nome dado a professor e diretor musical), na Igreja de São Tomé, na cidade de Leipzing, onde, embora evidentemente descontente com a rotina de suas atividades, foi onde compôs uma boa parte de sua obra, especialmente a “Missa em Si Menor” e as duas paixões mais conhecidas, que são a “Paixão de São João” e “Paixão de São Matheus”. 

Como compositor Bach, embora elogiado pelos críticos, não foi popular e após sua morte em 1750 suas obras caíram em esquecimento, situação que só foi alterada em 1829 quando Felix Mendelssohn regeu “Paixão Segundo São Mateus” em Berlim, o que garantiu o resgate do artista e sua consagração. 

Daí em diante o prestígio de Bach não parou de crescer, sendo atualmente considerado o maior nome da música barroca e, por muitos, o maior compositor de todos os tempos.
                                            Edmundo Machado 


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